quinta-feira, 21 de julho de 2011

Um Novo Foco: Copa Maranhão Sub-18

Eu ao lado do  Diretor Cassyus Kennedy
Depois de um período trabalhando com um grupo sub-17, agora vamos trocar o chip no JV Lideral, o foco agora será a Copa Maranhão Sub-18, que é considerado o caminho mais curto para a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Iremos disputar a etapa Sul, com as equipes do Projeto Alcance e Itinga, amanhã teremos nosso primeiro jogo às 16:00 no Estádio Municipal.
Nosso grupo passou por algumas mudanças, mas o importante será manter o grupo unido em só objetivo, conquistar a vaga para esta grande competição nacional do futebol de base brasileiro.
O grupo do JV Lideral será mesclado com atletas do ano de 1995, 1994 a intenção e prestigiar alguns atletas da categoria sub-16 neste plantel do Sub-18.
Sabemos das dificuldades que vamos encontrar, mas esperamos mostrar a grandeza do JV Lideral, e desempenharmos uma boa performance na competição.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Analise da Participação do JV Lideral na Copa 2 de Julho Sub-17

Fazendo uma pequena analise da participação do JV Lideral na Copa 2 de Julho Sub-17, que aconteceu no Estado da Bahia, e tivemos como sede da nossa chave a cidade de Pojuca-BA. Levamos uma equipe nova com atletas 96, 95 e em sua grande maioria 94, foi a primeira participação do Tricolor do Camaçari em competições nacionais das divisões de base.
Em um grupo de 6 equipes, ficamos em 3° no na chave e somamos 7 pontos, ficando atraz somente do Bahia e do Avai-SC. Na verdade sentimos muito nos jogos com as equipes consideradas grandes, poderíamos ter nos saído melhor, mas vai servir de experiência pra muitos, concerteza não cometeremos mais os mesmo erros, só que no geral fizemos uma boa campanha e trouxemos coisas boas de lá, como possíveis parcerias, venda de atletas e a vaga assegurada para o próximo ano na Copa 2 de Julho sub-17.
Representar um estado, ou uma cidade em competições deste nível sem apoio é complicado, 36 horas de viagem em um ónibus pior ainda, atletas sentem e demoram a se recuperar, mas fizemos de tudo para conseguir o melhor, mas deixamos uma boa impressão no estado da Bahia e agora esperamos que na próxima edição possamos fazer uma campanha melhor e brigar pelo título.

Campanha do JV Lideral:

5 Jogos
2 Vitórias
1 Empate
2 Derrotas

Jogos:

Bahia 5 x 0 JV Lideral
JV Lideral 5 x 0 Seleção de São João da Mata-BA
JV Lideral 1 x 1 Seleção de Pojuca-BA
Avai-SC 4 x 0 JV Lideral
JV Lideral 4 x 0 FEFA-BA

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Reportagem Especial Jornal Correio Popular

Com 27 anos de idade, Jairo Nascimento Moreira é o treinador mais jovem do futebol maranhense. O paraense de Marabá começou a carreira de treinador no Riengo e passou pelo Marília. Hoje no JV Lideral encara um dos maiores desafio da vida dele: a Copa 2 de Julho Sub-17, que começa em pouco menos de dez dias na Bahia. Ele esta prestes a se formar em Educação Física, o que vai contribuir na busca da realização de um dos sonhos: se tornar treinador de um time profissional. Nessa entrevista ao Correio Popular, Jairo fala da carreira, dos desafios do esporte no Maranhão e a expectativa para a próxima competição.

Como o Jairo começou a vida no esporte?

Começou muito rápido, como atleta amador. No Ensino Médio eu comecei a ajudar um treinador, a trabalhar na escola que estudei, fiz um bom trabalho. Depois recebi o convite para ir para o Riengo, lá fiz o trabalho dois anos, montamos uma base e começamos a vencer equipes como Marília e Janduí, ganhamos títulos importantes. Ai veio o convite para o Marília, ingressei e passei seis anos trabalhando as equipes de base. Hoje estou há cinco meses no JV Lideral.


Em pouco tempo você conseguiu levar o JV a grandes vitórias e a títulos. Qual é o segredo para grandes conquistas?

O segredo é o trabalho, a gente trabalha com uma comissão técnica que se entrega, temos um bom preparador de goleiros, um bom coordenador, então não é mérito só meu. A gente faz um trabalho com o qual os jogadores estão se assimilando. Eu apenas faço um complemento do trabalho.


Você apresenta nos próximos meses o trabalho de conclusão do curso de Educação Física. Essa busca por conhecimento começou agora com o sucesso nos campos ou veio antes disso?


Eu sempre procurei estudar futebol e nessa minha carreira eu trabalhei com quatro treinadores que considero importantes para o meu trabalho: O atacante Caio, campeão mundial pelo grêmio em 1981, trabalhamos com equipe amadora do Marília, que era considerada profissional, fomos campeões. Trabalhei com o professor Neto, que levou o Marília à Copa São Paulo e eu era auxiliar técnico; e tem também o Evandro Guimarães. Fui estudando e procurando acompanhar o futebol nacional o internacional. Essa curiosidade é que me levou a fazer bem o meu trabalho e ser reconhecido…


O que é mais difícil no trabalho com o futebol no Maranhão…


A falta de apoio. O futebol maranhense está numa fase muito difícil, a pessoa não tem aquele incentivo para trabalhar, não tem aquela divulgação necessária. Em escolhinhas, em São Paulo, por exemplo, que é muito mais fácil trabalhar. Aqui é preciso você lutar, buscar meios com um empresariado muito forte. Graça a Deus o JV tem hoje grandes jogadores espalhados no futebol brasileiro e até fora, nosso presidente trabalha essa exportação de jogadores. Mas no Maranhão é difícil, o atleta às vezes não tem condição de comprar uma chuteira, de ir para o treinamento.

Algum bom atleta já saiu das suas mãos?


Já, tem o Ramon Batoré (filho do Batoré que jogou no Cavalo de Aço), que hoje está na Bélgica, o Rodrigo e o Anderson, que estão no Figueirense. É gratificante para treinador, saber que trabalhou com um atleta que hoje está na posição que a gente esperava.

E para a Copa 2 de julho, como andam os preparativos?

Estamos há cerca de três meses trabalhando. Esse grupo do JV a gente fecha na segunda-feira, com os vinte jogadores que vão viajar, liberados pelo médico. São 28 atletas trabalhando, buscando ficar entre os vinte, é difícil a escolha dos jogadores, ninguém quer ficar de fora. Mas futebol é momento. Às vezes o jogador está passando por um momento difícil, não está acertando, então acaba ficando de fora. Mas estamos preparando, os jogadores estão alojados no CT, na parte da noite fazemos palestras, vídeos, vamos receber o presidente da arbitragem para conversar, vamos trabalhar até quarta-feira meio dia e embarcamos após o almoço.

O que você espera do confronto com adversários de outros países na Copa 2 de Julho?

É um dos momentos mais importantes da carreira de um atleta, duelar com atleta de outros países. Lá eles têm acompanhamento diferente do nosso, estão sempre alojados, alimentação correta… a gente também tem, mas às vezes falta alguma coisa. Jogando com grandes equipes o atleta tem 90% de chance de ser visto, diferente de uma peneira, onde as chances caem para até 5%.


A viagem de ônibus até a Bahia é um desafio. Em que isso pode prejudicar os jogadores?

Pode prejudicar muito, se fosse de avião chegaríamos no mesmo dia e ainda teríamos um período para descansar. Ir de ônibus, parando, sem esticar as pernas, isso pode travar até a musculatura, dá um desgaste. Foi preciso anteciparmos a viagem, sairemos um dia antes do que pretendíamos a fim de ter um dia para descanso, comer bem, treinar para soltar a musculatura e evitar que isso seja mais um adversário.

Vocês chegaram a pedir apoio ao poder público municipal?

Infelizmente as promessas foram muitas. A única pessoa que tentou intermediar as coisas pra gente foi o vereador Rildo Amaral, que marcou uma audiência com o prefeito, mas até hoje essa audiência não foi concedida. A gente fica triste pela falta de apoio, vamos representar a cidade de Imperatriz em uma competição nacional, em outro estado, com equipes estrangeiras e não temos apoio do poder público. O único apoio que recebemos até agora foi da empresa de ônibus VBL, com o empresário Mário, dono da empresa e que gosta de futebol, tem parcerias com alguns clubes e vai fazer outras parcerias com a gente a partir de agora. Ele vai fornecer um ônibus executivo, com ar condicionado. É importante chegar lá com uma boa aparência. Um apoio, por menor que seja, o atleta sente. Vamos chegar lá e procurar fazer um bom trabalho, embora sabendo que lá é outro nível, mas lembrando que podemos surpreender. Temos potencial para isso.

Por Hemerson Pinto

 
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